Conheça nossa proposta de envolvimento pela defesa da floresta, da Amazônia e da vida
A Aliança dos Povos pelo Clima é uma rede de luta ancestral articulada a partir de uma proposta de envolvimento pela defesa da floresta, da Amazônia e da vida, em tempos de colapso climático.
MANIFESTO DA ALIANÇA DOS POVOS PELO CLIMA
Em tempos de colapso climático,
erguemos uma rede de luta ancestral,
pela Amazônia viva,
pelas florestas inteiras,
pelas vozes dos rios
pelo planeta
e pela humanidade que nele respira.
Nossa proposta é de envolvimento pela defesa da vida
Envolver é cuidar.
É plantar justiça.
É proteger o planeta com dignidade e equidade.
É preservar as florestas e os corpos-territórios.
É valorizar saberes ancestrais como ferramentas de futuro.
Só tem floresta porque tem gente cuidando, se envolvendo.
E Território não se negocia.
A existência humana depende desse equilíbrio.
Lutar pela essência do povo: cultura, língua, modo de vida.
É valorizar a própria história. É o bem viver.
A Aliança dos Povos pelo Clima nasce jovem,
mas carrega a força de uma luta antiga.
É homenagem viva à primeira Aliança dos Povos da Floresta,
quando seringueiros e indígenas uniram corpos e vozes
contra a máquina predatória nos anos 80,
Chicos, Raonis, Paulinhos, Ailtons.
“No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras,
depois pensei que estava lutando para salvar a Floresta Amazônica.
Agora, percebo que estou lutando pela humanidade.”
— Chico Mendes
A primeira Aliança foi um grito para afirmar que dentro da floresta existem pessoas. Hoje o grito ecoa outra vez, da boca de jovens indígenas, quilombolas, extrativistas, ribeirinhos, beiradeiros, pescadores artesanais. E na liderança muitas mulheres. Agora a revolução também é delas!
Essa Aliança é um espaço onde a luta de cada povo ecoa,
unindo vozes, tradições, culturas, artivismos e conhecimentos
para discutir, propor e realizar uma visão climática decolonial.
Essa luta é pela demarcação do presente, honrando o passado para criar novos futuros. Tomem pertencimento!
A Aliança dos Povos pelo Clima é maior que qualquer território.
É convite dos encantados e encantadas.
É pacto de respeito mútuo entre humanidade e natureza.
É compromisso coletivo com a vida.
É modo de viver e bem viver.
É um chamado para se reflorestar.
Reflorestar sorrisos e sonhos,
E não plantar guerras.
É reflorestar a esperança,
E não plantar a violência.
É um chamado para reflorestar aldeias, quilombos, comunidades e cidades.
É um chamado para reflorestar o mundo.
Aprà kamã mỳjja punu mõrõ kam, gume aben kôt bakabẽn, abẽn kôt badjumari dja, gê ngô, pyka, ba, mry, me àkôro dja, mỳjjja kuni umari mej. Gume ajte aben kôt kangõ, ba tỳj ne, ami nêje bakabẽn rã ã.
MEBÊNGÔKRE MANIFESTO
Aprà kamã mỳjja punu mõrõ kam, gume aben kôt bakabẽn, abẽn kôt badjumari dja, gê ngô, pyka, ba, mry, me àkôro dja, mỳjjja kuni umari mej. Gume ajte aben kôt kangõ, ba tỳj ne, ami nêje bakabẽn rã ã.
Tãm ne ja, gume mẽ amim mỳjja ‘ã banotỳj e ne banhi djwỳ badjumari mej.
Kam amirint nē anódja
Kubê myja Katat
Kubê mekuni kadjy pyka ã banotyj
Kubê bá mē pyka arek nõro kadjy
Kubê mē ba kukradjá tum kot ipêj amrē akati mõro kadjy.
Men bà ã notyj kam bit ne arek kue. Ne kam amirit. Pyka nokà ne myia õ pāj õrõ ket.
Bà arek ap kadjy ne gu me ba baje mari.
Men ba be ngokre umari mej kadjy: Me kukràdjà, Men kabem, kute krykam amijowatop.
Me ba kukrajdà kot ipéj. Bê, men umari mej.
à mé abém nà tỳm abém kot kuté bà mé ngô mé pỳká mé kadjỳ ajbirj amjrým, né kam ò amjkot mé kuté mỳja kangój tùm mà.
Kam Wámã mé bik’prõj tùm mé mã ówá minrym né Bèn rã’ã ò bà nejê kaben, djam mebengôkré mé bàrôk òba djwyj mé abem nà tỳm áméj bê anos 80 kam bà ó bjkym ket nêje kaben.
Kam ari idjý Chicos, Raonis, Paulinhos, Ailtons
“No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a Floresta Amazônica. Agora, percebo que estou lutando pela humanidade.”
— Chico Mendes
Ajbiri né abēm ná tým kãm nguwaj ami nhõ wã ki nhõ, né baje my nhã nhipej õ ba tēm kadjy bà kre kàm. Bà kam djuwa ne mē, nha kam ne arym mē my nha kam ami rim mõ kraj né
Me kuté aben kot kagõj ja ne apýj mē ba djari kaben, me kukradja mē, me kaben mē, myja neje be kaben ba me aben kot kagõ. Amrē akati mõro kadjy. Me kuté aben kot kagõj ja ne raj ó pyka kuni jakré.
Men bikprõj jane kube apyj me ba djàri arek aite kute aite ôtep rã ã kadjy,
Rã ã kabem, me kukràdjà, mentoro, men myia nejê kabem djwyj, ne kute abem mã ã ujaren, aret ne ipej ne men be decolonial kute omuj kadjy.
Men baje myia neje ba kabem jane kube pykà nôkà ny jadjwyry kadjy ba kabem ne ja. Arek myia tum jaren otet ne ô myia amre têp kute aminhipej kadjy. Né arek ô aminhõ rã ã !
Men bikprõi jane kube rai ô kute pykà kuni jakrej.
Akubyt bà kute amirin kam, kam me kīnh ne myjja mej kute mē mã amirin kadjy.
Mē kute aben pari ket kum okraj ket kadjy.
Mē umari mej ne ari ba kadjy,
Aben titik ket ne.
Mē kute aben pydji kam gê dja krī kot, mē be quilombos, me krī kot ba mē, krī raj kot mē.
Mē kute aben mã kaben ne kute aben pydji kam ne gu mē Akubyt ba tyj.
Tradução feita por: Bakae Omk, Bep Moromt, Beptuk, Kadjure, Kokokroriti Metuktire, Kangã e Yongo Metuktire Tapayuna.
The People’s Alliance for Climate is a network of ancestral struggle articulated from a proposal of involvement for the defense of the forest, the Amazon and life, in times of climate collapse.
La Alianza de los Pueblos por el Clima es una red de luta ancestral articulada en torno a una propuesta de involucramiento en la defensa de la selva, la Amazonía y la vida, en tiempos de colapso climático.
Anãse kaapa lupaku txa yãhã de lakariku kara bïa, Kamena he ide pae dade dá yûmïtxîu ka’a de kamenu kara duha be hae, amï Amazônia î sí dúbia há tade Î kaapa lupaku txa yãhã.
TAKÖJAI AWÖJÖTAPÍ PETSENUKAKÉPEI, ĒĒ PÃWÃ AMAKEPEI ÖNAKUWÁ KAPIXEI SEKUYÃTÖPEPEI, WEJÖKAPAI ÖGAKAI PAUTSAKAKAITSA KÃITSIXUWIPEI UMATUWAPAI UMAKIPEI MAKA EKEPEJETEKÍ ATATAKU, WÉKE ATATAKUPEI, ĒĒ KUTÖMÖNANAUMA, KATA ITSAPAI ÖUKAKÁ IYÃTAWAKAKÍ WASIXATAPAÍ (UNUKAPAÍ)
Jewebacom ayū wuyjuyūyū wuye pidowat ap puye jebacacan kuyje ayū, ojekorerem ip jaguy ip ojomom jebacacanp pewi awydip tip bog at taxijoam soat kukat puye, xipat um mat o’e iobogcîcâ buye.
A Aliança dos Povos pelo Clima é uma articulação que reúne lideranças indígenas, quilombolas, extrativistas, ribeirinhas, beiradeiras e juventudes urbanas em torno de um novo pacto coletivo pela justiça climática. Herdeira da histórica Aliança dos Povos da Floresta, criada nos anos 1980 por Chico Mendes, Raoni Metuktire, Ailton Krenak e outras lideranças, a nova Aliança amplia esse legado diante da emergência climática global, propondo caminhos para um futuro sustentável e plural.
Conheça as vozes que guiam a continuidade da luta pela justiça climática e proteção dos territórios e biomas.
Pedagoga, pesquisadora e ativista de Belém-Pará/Brasil. Diretora executiva do Engajamundo e Mestra em Geografia-PPGG/UEPA. Atua em área voltada para parcerias, captação de recursos e Educação e gestão de projetos.
É do povo Yudja e mora na aldeia Tuba-Tuba, localizada na Terra Indígena Xingu, Baixo Xingu-Mato Grosso. É cinegrafista do seu povo Yudja, começou esse trabalho no ano de 2011. Mesmo com muita dificuldade e obstáculos, está sempre com o seu povo, registrando as suas história, as suas lutas e as suas batalhas diárias.
Ativista cultural e da comunicação para revitalizar a cultura. Lideranças indígena da TI Rio Guaporé, em Guajaraminirim (RO).
Jovem lideranças do povo Nukini, que habita o vale do Juruá (Acre). Mãe de três meninas, é comunicadora indígena e monitora da TI Nukini.
Quilombola, Professora, Historiadora e Educadora Popular. Especialista em Estudos culturais e Políticas Pública, presidente da associação de mulheres quilombolas.
educomunicador indígena do Baixo Tapajós, no Pará, e ativista que trabalha com a juventude e lideranças na região amazônica. Ele é líder do Coletivo Jovem Tapajônico e atua no projeto Saúde e Alegria.
Liderança comunitária de Aracuã do Meio, território que faz parte de um conjunto de comunidades quilombolas na área de Trombetas, em Oriximiná, no estado do Pará. A área foi certificada como remanescente de quilombo em 2013.
Ativista socioambiental e cientista social de Rio Branco (AC), cresceu ouvindo as histórias do seringal por seus avós e mãe. Hoje luta para que outros seringueiros(as) e extrativistas em geral não precisem sair das RESEXs para ter acesso a direitos básicos, como saúde e educação. É um dos membros fundadores da Aliança dos Povos pelo Clima.
Beiradeiro, comunicador, articulador, fundador do Coletivo Olhos do Xingu e professor extrativista. Liderança jovem da Comunidade Maribel, margens do Rio Iriri, em Altamira (PA).
Ativista beiradeira, pescadora e comunicadora da floresta. Jornalista por vocação, é uma das vozes que ecoam do Xingu, defendendo os rios, os territórios e os modos de vida tradicionais. Porta-voz dos que não têm voz: os peixes, as árvores e as águas. Sara leva adiante a luta das mulheres ribeirinhas e da Amazônia viva, falando com verdade e coragem onde muitos se calam. Mora em Belo Monte do Pontal, lugar profundamente marcado pela destruição causada pela hidroelétrica Belo Monte.
É comunicadora indígena e atua com lideranças do movimento indígena. Tem maior enfoque em temas como proteção do meio ambiente e direito humanos. Atua como profissional nas áreas de audiovisual, fotografia e produção.
Liderança jovem do povo Waurá e coordenador do MJTIX (Movimento de Jovens da Terra Indígena do Xingu).
Angélica Francisca Mendes Mamede, ativista socioambiental, graduada em Ciências Biológicas, mestra em Ecologia e Conservação e doutora em Ecologia e Evolução. É articuladora voluntária no Comitê Chico Mendes, movimento criado para gestão e difusão da memória e ideais do líder seringueiro Chico Mendes, assassinado em 1988 lutando pela conservação da Amazônia e das Florestas Tropicais do mundo.
indígena do povo Borari da aldeia de Alter do Chão no Pará, acadêmica de Antropologia na Universidade Federal do Oeste do Pará, articuladora e facilitadora na organização de jovens Engajamundo. Ativista ambiental, faz parte da Associação de Mulheres Indígenas Suraras do Tapajós, que tem a missão de combater a violência contra mulheres indígenas e o racismo.
Jovem indígena Kayapó, neto do cacique Raoni, conhecido por seu ativismo ambiental e cultural, usando a música e a comunicação audiovisual para quebrar estereótipos sobre os povos originários.
Assessora de mulheres da ACRQBV, Coordenadora de mulheres da ARQMO, Coodernadora de eventos do coletivo Pretas Marias. Militante e ativista Quilombola.
Gestora pública, ativista socioambiental e climática, multiartista, youtuber da região do Alto Tapajós. Também faz parte do coletivo cultural As Sururas.
Cinedelia
TV Indígena
Escola de Ativismo
Procomum
Instituto Pólis
Nonada
Coletivo Jovem Tapajônico
Instituto Raoni
Parede Viva/Pimp my Carroça
Amazônia de Pé
Hackeo Cultural
Parede Viva/Pimp my Carroça
Suraras do Tapajós
Artivist Network
Climate Rangers
Coletivo Olhos do Xingu
Centro Brasileiro de Justiça Climática
Instituto Sapiencia
Oxfam - financiador
CONAQ
Engajamundo
Instituto Regatão
350.org
CLUA - financiador
Instituto Lamparina
ICCI - financiador
iCS - financiador
Land Rights Now
Be the Earth
Fundacción
Juventude indígena de Rondônia
Rede de comunicações indígenas do Acre
ATIX
Coletivo Beture
Registros visuais da nossa luta, celebrações culturais e a beleza dos territórios que defendemos.






















Em tempos de colapso climático, erguemos uma rede de luta ancestral.
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Informações Gerais
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Marcelo Bolzan
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